NOVEMBRO AZUL: PREVENÇÃO AO CÂNCER DE PRÓSTATA

O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer que mais acomete a população do sexo masculino em todo o país, ficando atrás apenas dos tumores de pele não melanoma. Além disso, é a segunda maior causa de óbito por câncer (dados do Instituto Nacional de Câncer - INCA).​
A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, localizada abaixo da bexiga e em frente ao reto, responsável por produzir um fluido que nutre e protege os espermatozoides, compondo parte do sêmen. Seu tamanho, que em homens jovens é como o de uma ameixa, mas pode aumentar com a idade.
Normalmente, as células da próstata crescem, se dividem e morrem, sendo substituídas por novas de maneira controlada. O câncer de próstata ocorre quando alterações genéticas (mutações) fazem com que esse controle seja perdido, provocando um crescimento anormal e desorientado de células, formando o tumor.

Geralmente, esse tumor tem um crescimento lento e assintomático, podendo ficar restrito à próstata por anos. No entanto, existem formas agressivas de crescimento mais rápido e em que as células doentes migram para tecidos próximos e demais órgãos do corpo (metástases),  provocando sintomas diversos.
Nas formas menos agressivas do câncer de próstata, os sintomas podem ser bem sutis e até mesmo ausentes no início da doença. No entanto, os mais comuns são:

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• Dificuldade para urinar;

• Demora em começar e terminar de urinar;

• Sangue na urina;

• Diminuição do jato de urina;

• Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite.

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De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se uma média anual de cerca de 71.700 novos casos de câncer de próstata no Brasil entre os anos de 2023 e 2025. O risco é maior entre homens com mais de 55 anos, com histórico familiar da doença, obesos, tabagistas e aqueles que consomem álcool em excesso.
O percentual de cura do câncer de próstata é muito alto quando detectado precocemente, podendo chegar a até 95% ou mais. Para investigar os sinais e sintomas do câncer de próstata e confirmar a presença da doença, são realizados, inicialmente, dois exames principais: o toque retal e o exame de PSA.
No toque retal, o médico avalia o tamanho, a forma e a textura da próstata. Já o exame de PSA consiste em uma análise de sangue que mede a quantidade do Antígeno Prostático Específico (PSA) — uma proteína produzida pela próstata. Níveis elevados de PSA podem indicar câncer, mas também outras alterações benignas da glândula.
Caso sejam encontradas anormalidades em um desses exames, é indicada a biópsia da próstata, procedimento em que são retiradas pequenas amostras do tecido prostático para análise laboratorial, a fim de confirmar o diagnóstico.
Manter uma alimentação saudável, com frutas, verduras e menos gordura animal, aliada à prática regular de atividade física, peso adequado, evitar álcool e não fumar, ajuda a reduzir o risco de câncer de próstata e outras doenças.
O tratamento do câncer de próstata pode envolver cirurgia, radioterapia e terapia hormonal, que podem ser aplicadas isoladamente ou em combinação, conforme o estágio da doença. O tratamento é definido pelo médico especialista e está disponível gratuitamente pelo SUS.